Muitas pessoas sonham em se livrar das gordurinhas localizadas pra ter um corpo mais harmônico e esteticamente agradável. A solução muitas vezes não está em exercícios físicos ou dieta, que podem diminuir o peso, mas sem chegar ao objetivo estético da pessoa. É nessa hora que muitos recorrem à lipoescultura.

O que é lipoescultura?

A cirurgia de lipoescultura, basicamente, retira gorduras localizadas para reaplicá-las em outra região do corpo. Como resultado, a pessoa consegue uma aparência mais equilibrada, já que a gordura em excesso é retirada e usada para aumentar as regiões que tinham pouco volume, como os glúteos.

O procedimento dura mais ou menos 3 horas, mas o tempo pode ser maior ou menor, de acordo com a quantidade de gordura que deve ser retirada. O paciente é anestesiado e depois o cirurgião faz pequenos furos pelos quais a gordura será aspirada. Depois de estar fora do corpo, o material é separado do sangue e preparado para ser aplicado em outra região do corpo.

Existem diversos locais que podem receber a aplicação de tecido adiposo durante a lipoescultura. O mais comum é aplicar nos glúteos, rosto, mamas e mãos. Não é preciso se preocupar com as cicatrizes da cirurgia, já que elas são pequenas e discretas.

Quem desejar aliviar o inchaço deixado logo após o procedimento também pode optar pela drenagem linfática. Ela diminui a quantidade de líquidos acumulados no local e faz com que os resultados sejam percebidos mais rapidamente.

Quem pode realizar a lipoesculatura?

Nem todo mundo pode ser submetido ao procedimento cirúrgico. Em primeiro lugar, é importante saber que essa não é uma cirurgia indicada para quem precisa perder peso. Não existe perda de massa corporal durante o procedimento, somente o deslocamento de gordura de uma parte do corpo para outra. Por isso, é mais indicado realizar a técnica em pessoas que estão dentro do peso normal, mas possuem gorduras localizadas que são incapazes de perder mesmo com a prática de atividade física.

Além de não poder ser usada para perder peso, existe um limite para a retirada de gordura corporal. Só é permitido realocar até 7% do peso do paciente em tecido adiposo. Ou seja, mesmo que alguém tenha a intenção de usar o procedimento para emagrecer, as perdas seriam pouco significativas.